É uma doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue, chamado de hiperglicemia. A doença ocorre quando existe uma falha na secreção ou ação da insulina, hormônio produzido no pâncreas pelas células betas, com a função de permitir a entrada de glicose nas células do organismo.
Diabetes tipo 1
A Diabetes tipo 1 acontece quando o pâncreas pára de produzir ou produz pouca insulina, o que acarreta em um acúmulo de açúcar no sangue. É uma doença autoimune que costuma ser desencadeada por fatores genéticos.
Ela atinge, principalmente, crianças e jovens, porém pode ocorrer em qualquer faixa etária. Os sintomas mais comuns da doença são: fome excessiva, sede, diurese, cansaço e fraqueza. Em casos mais severos e sem tratamento adequado, o paciente pode enfrentar uma série de dificuldades respiratórias, desidratação e até insuficiência renal.
O tratamento consiste em reposição de insulina, além de medicamentos e mudança de hábitos, com a inclusão de uma dieta mais saudável e de prática de exercícios físicos.
Diabetes tipo 2
Já a Diabetes tipo 2, também pode acontecer por deficiência na produção de insulina, mas diferente do tipo 1, ela pode ainda ser resultado de uma resistência das células do organismo à insulina. Neste tipo, a doença está mais relacionada à obesidade. Mas, também há risco de desenvolver a doença em pessoas que têm pais ou irmãos com diabetes tipo 2 e em mulheres que desenvolveram diabetes durante a gravidez.
Este quadro evolui lentamente, podendo levar anos para apresentar sintomas comuns como cansaço, sede, diurese, visão embaçada e má cicatrização de feridas.
O tratamento deve ser prescrito e acompanhado por um endocrinologista e costuma ser composto pela terapia com insulina, uso de medicamentos e adequação de hábitos de vida e alimentares.
Dra. Claudia Sanches – Endocrinologista em Curitiba