A Estenose Carotídea acontece quando as artérias carótidas, que são as principais artérias do pescoço responsáveis por levar sangue para o cérebro, pescoço e face, tornam-se estreitas ou obstruídas, atrapalhando o fluxo sanguíneo. Estas obstruções acontecem pela presença de placas de aterosclerose (compostas por células necróticas, gordura e cálcio).
A obstrução é dividida em graus:
Leve: quando é inferior a 50%
Moderada: de 50% à 69%
Grave: acima de 70%.
A Estenose Carotídea costuma ser assintomática na fase inicial, porém pode desencadear outras doenças, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um Ataque Isquêmico Transitório (AIT). Em alguns casos pode surgir o sintoma de sopro carotídeo e que pode ser identificado com um estetoscópio, porém não garante um diagnóstico completo. O diagnóstico, geralmente, é feito através de um exame de imagens, como a Ultrassonografia e a Angiografia.
Os fatores de risco da doença são os mesmos de outras condições vasculares, como tabagismo, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, sedentarismo, entre outros.
O tratamento pode ser realizado de 3 formas, a primeira é a Endarterectomia que consiste na remoção manual das placas de gordura. Geralmente, feita em pacientes com Estenose moderada a grave. A segunda forma é a Angioplastia com stent da carótida, que consiste na reabertura do fluxo sanguíneo e introdução de um stent (prótese metálica cilíndrica) para a estenose não se formar novamente. A terceira forma é um tratamento com remédios que ajudam no controle do colesterol e que previnem a formação das placas.
Dr Bruno Moraes Ribas – Cirurgião Vascular em Curitiba